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Foto: depositphotos.com
As discussões internas no Partido dos Trabalhadores (PT) sobre a candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o pleito de 2026 já estão em andamento – e segundo a jornalista Mônica Bergamo, o cenário ainda é incerto. As lideranças do partido ponderam sobre a viabilidade dessa candidatura, considerando múltiplos fatores que podem impactar a decisão final do presidente.
Atualmente, segundo pesquisas de opinião, a popularidade de Lula não está em níveis ideais para garantir uma renovação tranquila de seu mandato. De acordo com o instituto Datafolha, apenas 35% dos eleitores avaliam positivamente a gestão atual, um número que não oferece a segurança necessária para uma candidatura vitoriosa.
A possibilidade de Lula não se lançar como candidato em 2026 está intimamente ligada à análise do cenário político e das pesquisas de popularidade. Com uma aprovação de 51% segundo dados da Quaest, muitos acreditam que para uma reeleição sem maiores percalços, estes índices precisariam melhorar significativamente nos próximos dois anos.
O temor, compartilhado pelas lideranças do PT, é que Lula chegue a uma decisão de não disputar a próxima eleição presidencial, optando por fechar sua carreira política com a vitória de 2022. Essa decisão poderia surgir a partir de uma análise estratégica do cenário, onde uma derrota em 2026 tornaria improvável a busca pela presidência novamente em 2030, considerando a idade avançada do líder político.
O partido enfrenta um desafio significativo, caso Lula opte por não se candidatar. A ausência de um nome tão forte quanto o de Lula poderia resultar na perda significativa de cadeiras no Congresso, levando a um potencial domínio da direita na política nacional. A “lulodependência”, como é denominada por analistas, revela a falta de uma liderança igualmente carismática e influente para galvanizar o eleitorado da esquerda.
Sem Lula, o partido precisaria redefinir suas estratégias e buscar novos rostos capazes de inspirar confiança nos eleitores. Uma renovação política dentro do PT e entre os partidos aliados pode se apresentar como uma necessidade imperativa para não deixar um vácuo no cenário político.
Fonte: Terra