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Fernandinho Beira-Mar é alvo de operação contra roubo de cargas

Foto: Ricardo Borges/Folhapress

 

Um dos chefes do Comando Vermelho, Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar, foi um dos alvos da 2ª fase da Operação Torniquete nesta 3ª feira (10.dez.2024). O mandado de busca e apreensão foi cumprido no Presídio Federal de Catanduvas (PR), onde ele está preso desde março de 2024.

A ação desta 3ª feira, coordenada pela 60ª Delegacia de Polícia (Campos Elíseos), cumpre mandados de busca e apreensão contra investigados por praticarem crimes que causaram um prejuízo de cerca de R$ 4 milhões. O alvo é uma quadrilha que atua em roubos de cargas na Baixada Fluminense (RJ).

A operação conjunta entre a PC-RJ (Polícia Civil do Rio de Janeiro), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e a PMERJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro) tem como objetivo reprimir roubos, furtos e receptação de cargas e veículos.

Segundo nota da Polícia Civil, esses delitos financiam as atividades das facções criminosas, suas disputas territoriais e ainda garantem pagamentos aos familiares dos integrantes, estejam eles detidos ou em liberdade. Desde setembro, já são mais de 240 presos, além de veículos e cargas recuperadas.

De acordo com as investigações, os integrantes da organização criminosa, aliados a roubadores de carga com informação privilegiada, cometeram dezenas de roubos de carga em vias expressas.

O grupo viria das comunidades Cangulo, Rua Sete, Jardim Ana Clara e Parque das Missões, em Duque de Caxias (RJ). Ele atua na Avenida Brasil, na Rodovia Washington Luís e na Rio-Magé.

Conforme a operação, foi possível delimitar toda a estrutura hierárquica do bando. O grupo utilizaria armamento e aparelho bloqueador de sinais fornecidos pela facção e, em troca, 50% da renda ganha com os roubos eram repassadas à organização criminosa.

Além de “Fernandinho Beira-Mar”, outras lideranças do tráfico local atuam no revezamento de apoio logístico, segundo os agentes. Eles atuam liberando o uso de espaço dentro das comunidades que exploram para o transbordo das cargas.

 

Fonte: Poder 360

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