Foto: Magnus Nascimento

Com 80% da parte física concluída, a data de entrega da primeira etapa do Novo Hospital Municipal de Natal sofreu uma nova alteração de prazo. Antes prevista para entrega no início de outubro, agora a finalização da unidade para o uso da população foi modificada para o mês de novembro. A informação foi confirmada por Carlson Gomes, secretário de Infraestrutura da capital, à TRIBUNA DO NORTE, que justificou “dificuldades na aquisição de alguns equipamentos” para o Hospital.

Erguido na Avenida Omar O’Grady, no bairro Pitimbu, próximo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Satélite, as obras do Novo Hospital prometem ser um marco para a saúde da capital. Para a primeira ala, estão sendo contemplados 50 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e clínicos, além do bloco logístico e serviços assistenciais, como centro de diagnóstico e laboratório de análises clínicas.

Dentro do bloco logístico, estão previstos setores como almoxarifado, CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico), farmácia central, cozinha, lactário/enteral, refeitório, lavanderia, Central de Material e Esterilização. Também será desenvolvida a área administrativa, com vestiários, sanitários e alojamentos para os funcionários.

De forma simultânea, também estão sendo desenvolvidas as ações designadas à segunda etapa, maior parte da unidade hospitalar. “A segunda etapa continua em execução a partir da parte de fundação. Essa é uma etapa que será concluída somente no próximo ano, já que é um prédio com cinco pavimentos e três vezes maior do que é a primeira etapa”, explica Carlson Gomes, titular da Seinfra.

Quando todo o Hospital estiver finalizado com 26.589,78m² de área, divididos em sete pavimentos, serão disponibilizadas diversas especialidades para atendimento da população, como ginecologia, obstetrícia, atendimento neonatal, Centro Cirúrgico e de Diagnóstico.

As linhas de atenção planejadas para o hospital preveem atendimentos referenciados a pacientes adultos clínicos para internação hospitalar e cirúrgicos para cirurgias programadas (eletivas), além de atendimento de urgência 24h em ginecologia e obstetrícia de risco habitual e alto risco. Ao todo, serão 266 novos leitos de internação para o sistema de saúde da capital, sendo 20 de UTIs adulta geral, 10 de neonatal e 10 de pediátrica, além de leitos específicos classificados como PPP, para pacientes de pré-parto, parto e pós-parto (10).

Fonte: Tribuna do Norte