Foto: Geraldo Fernandes/Acervo pessoal

O incêndio que atinge o Parque Nacional da Serra do Cipó, na Região Central de Minas Gerais, entrou no terceiro dia nesta terça-feira (20). A reserva ambiental abriga a Cachoeira do Tabuleiro, a terceira maior do Brasil.

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 478 hectares já foram devastaddos pelas chamas. O órgão informou ainda que 16 brigadistas do órgão, voluntários e cinco viaturas estão empenhados no combate às chamas. Os militares atuam em três pontos prioritários, onde há risco para casas.

A linha de fogo principal está na região das comunidades de Serra Morena e Mãe D’Água, e há mais focos espalhados pelo parque.

Os bombeiros montaram um posto de comando na Prefeitura de Santana do Riacho, e o local de captação de água para apoio aéreo é o Rio Cipó.

Nesta manhã, os bombeiros sobrevoaram a região para traçar as estratégias e frentes de combate.

O incêndio

O fogo destrói a vegetação da Serra do Cipó, na Região Central de Minas Gerais, desde o domingo (18). Brigadistas acreditam que o incêndio seja criminoso, a partir de chamas que tiveram origem na MG-010 e se alastraram rapidamente por causa do tempo seco.

De acordo com o ICMBio, são diversos focos que atingem a Serra do Cipó e outras áreas do Vale do Espinhaço, como a Área de Proteção Ambiental do Morro da Pedreira.

Brigadistas voluntários e militares do Corpo de Bombeiros trabalham no combate ao fogo em locais de difícil acesso. Helicópteros e aviões também são utilizados.

O Parque Nacional da Serra do Cipó está fechado para visitação a partir desta segunda-feira (19). Ainda não há previsão para reabertura nem informações sobre a área total queimada.

Fonte: G1