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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) voltou a cobrar o Governo do Rio Grande do Norte sobre os valores repassados para a reforma e ampliação do Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia. Em contado com a TRIBUNA DO NORTE, o parlamentar inteirou que enviou um ofício ao Ministério Público do RN para abrir uma investigação. O procedimento de notícia de fato foi aberto e, segundo a Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap), em 2023, a pasta enviou o relatório fiscal das aquisições de equipamentos ao parlamentar responsável pela destinação dos recursos, incluindo relatórios fotográficos da entrega do material.
Mesmo assim, Styvenson nega o recebimento desse material. De acordo com o senador, foram enviados R$ 11,6 milhões, ainda em 2020, para o Fundo Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte com o objetivo de iniciar as obras no hospital. A pasta, por sua vez, afirmou que o total repassado não foi este valor, mas sim, cerca de R$ 10 milhões, dos quais R$ 1,3 milhões são do Estado e o restantes de recursos de emenda parlamentar.
No despacho, Styvenson alegou que ao visitar o local, constatou que a prestação de serviços de saúde pública está sendo realizasda de forma precária, com riso tanto para os servidores como para os usuários. Em contrapartida, a Sesap disse que reformar um hospital desta magnitude não é simples. “Estamos há dois anos neste processo, ele não começou agora. Nosso desafio agora é no sentido de desocupar as áreas assistenciais. Nós firmamos um termo de ajustamento de conduta, com um calendário incluso, com o Ministério Público e isto foi publicizado. Já foram transferidos para o Hospital da Mulher, a lavanderia e a central de material. A parte de a nutrição e a central de assistência farmacêutica são áreas que estão em plena obra”, destacou.
No que se refere ao andamento das obras, a pasta ressaltou que o serviço segue sendo feito e todo o cronograma é devidamente acompanhado pelo Ministério. Para o político, a Sesap pode estar agindo de má fé ao falar que o valor repassado foi diferente do qual ele destinou. “Se eles não estiverem agindo de má fé, eles são totalmente desconhecedores. Por isso que a saúde do Rio Grande do Norte se encontra um caos. Eles disseram que foi R$ 10 milhões, então me diga onde está o restante?”, questiona.
Fonte: Tribuna do Norte