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Condenados do 8/1 quebram tornozeleira e deixam país

Foto: Reprodução

 

A mulher condenada por participar dos ataques terroristas às sedes dos Três Poderes, após organizar um ônibus de Bauru, no interior de SP, até Brasília (DF), quebrou a tornozeleira eletrônica e é considerada foragida da Justiça.

Por maioria no Supremo Tribunal Federal (STF), Fátima Aparecida Pleti foi condenada a 17 anos pela participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 pelos crimes de associação criminosa, ataque à democracia e tentativa de golpe de estado, além de dano qualificado e grave ameaça ao patrimônio da União.

O período da pena inclui 15 anos e seis meses de reclusão, que pode ser cumprido em regime fechado, semiaberto ou aberto, e um ano e seis meses de detenção, que não admite o regime fechado e é cumprido em semiaberto.

Na condenação dela, também foi determinado o pagamento de 100 dias-multa, no valor de ⅓ do salário mínimo, além da indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões, que será distribuído entre todos os condenados pelos atos.

A mulher, detida ainda em janeiro do ano passado, logo após os atos antidemocráticos, ficando presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), conhecida como Colmeia, conseguiu liberdade condicional mediante o uso de tornozeleira, em agosto do ano passado.

De acordo com o processo contra ela, quatro dias após o início do seu julgamento no STF, em março deste ano, Fátima rompeu o equipamento eletrônico de monitoração, tendo a autoridade penitenciária do Governo de São Paulo informado o fato ao Judiciário duas semanas depois.

No dia 8 de abril deste ano, o Judiciário estadual de SP informou ao STF sobre a quebra da tornozeleira. Além disso, a Justiça aponta que Fátima não está se apresentando à Comarca de Bauru desde o dia 26 de março deste ano. Não há mandado de prisão público.

O g1 tenta contato com a defesa de Fátima Aparecida Pleti, mas não conseguiu até a publicação desta reportagem.

A reportagem também entrou contato com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e o STF, mas ainda não obteve retorno.

 

 

Fonte: G1

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