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A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a demissão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub do posto de professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) pelo acúmulo de faltas injustificadas e abandono do serviço. A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira (7) do Diário Oficial da União.
Professor do curso de ciências contábeis no campus de Osasco (SP) desde 2014, o ex-ministro do governo Bolsonaro respondia a um processo disciplinar. A punição também prevê impedimento para ele assumir cargos efetivos ou em funções de confiança no governo federal pelo período de oito anos.
Weintraub foi ministro por 14 meses, período em que atacou as instituições de ensino superior públicas. Ele foi demitido do cargo em julho de 2020, após a divulgação de gravação em que ele insultava ministros do Supremo Tribunal Federal. Em seguida, foi indicado pelo presidente para posto de direção no Banco Mundial, nos Estados Unidos. Depois, Weintraub rompeu com Bolsonaro e passou a hostilizá-lo publicamente.
Ele deveria ter voltado à Unifesp em outubro de 2022. O ex-ministro solicitou férias, que vigoraram até 1º de novembro de 2022. “O servidor não compareceu na universidade no último ano. Não há registro de presença dele na Unifesp”, disse a instituição em nota divulgada no início das apurações. Mesmo assim, ele recebeu R$ 16 mil em salários entre dezembro de 2022 e março de 2023.
Após a denúncia de que ele recebia sem trabalhar, a universidade suspendeu, de forma preventiva, o pagamento dos salários. A Unifesp abriu, então, procedimento para apurar a situação do ex-ministro. No início do ano, mesmo sem estar filiado a partido, ele anunciou que é pré-candidato à prefeitura de São Paulo.
Fonte: Congresso em Foco