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RN tem 37 mil pessoas com diagnóstico de autismo, mostra Censo do IBGE

O Rio Grande do Norte tem 37.625 pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo os dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No RN, a taxa de pessoas com diagnóstico representa 1,1% da população — valor levemente inferior à média nacional, que é de 1,2%.
Entre os potiguares que declararam ter o diagnóstico, a maioria é formada por homens (23.454) enquanto as mulheres somam 14.170. A prevalência entre os homens no estado é de 1,5%, enquanto entre as mulheres é de 0,8%.
Entre os municípios potiguares, Natal tem a maior proporção de pessoas com autismo (1,4%), seguida por Mossoró, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, todas com 1,3%.
Entre os homens, os percentuais mais altos foram registrados em Mossoró (1,9%) e Natal (1,8%), acompanhando a tendência nacional de maior prevalência no sexo masculino.
Os dados por faixa etária mostram que o autismo é mais comum entre crianças e adolescentes. O maior percentual foi encontrado entre meninos de 5 a 9 anos (4,2%), seguido por meninos de 0 a 4 anos (3,0%). Entre as meninas, os índices são menores: 1,3% de 0 a 4 anos e 1,2% de 5 a 9 anos.
A prevalência do autismo tende a cair com o aumento da idade, ficando abaixo de 1% a partir dos 20 anos, tanto para homens quanto para mulheres.
Além dos dados sobre o TEA, o Censo também revelou que o Rio Grande do Norte apresentou percentuais mais elevados de dificuldades funcionais permanentes em comparação com o Brasil em todas as categorias:
Dificuldade para enxergar: 4,8% no RN, contra 4,0% no Brasil
Dificuldade para ouvir: 1,5% no RN, contra 1,3% no Brasil
Dificuldade para andar ou subir degraus: 3,0% no RN, contra 2,6% no Brasil
Dificuldade para pegar ou segurar objetos: 1,5% no RN, contra 1,4% no Brasil
Dificuldade mental: 1,7% no RN, contra 1,4% no Brasil
Em relação ao Nordeste, o RN apresentou resultados muito similares ou ligeiramente inferiores, exceto para a limitação mental, cuja taxa no RN (1,7%) superou a média da região (1,6%).

Essa é a primeira vez que o Censo inclui informações sobre o autismo, após a criação da Lei nº 13.861/2019, que determinou a inclusão do tema nos levantamentos demográficos do país.

 

Fonte: Tribuna do Norte

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