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O presidente sul-africano Cyril Ramaphosa contestou a afirmação do presidente Donald Trump de que os sul-africanos brancos estão sofrendo “genocídio” no país durante sua reunião no Salão Oval, nesta quarta-feira (21).

“Se houvesse um genocídio de fazendeiros africanos, posso apostar que esses três cavalheiros não estariam aqui, incluindo meu ministro da agricultura, ele não estaria comigo”, disse Ramaphosa, referindo-se aos membros brancos de sua delegação, que incluía os golfistas sul-africanos Retief Goosen e Ernie Els, e o ministro da agricultura de seu país, John Henry Steenhuisen.

Ramaphosa pediu a Trump que “[ouvisse] suas histórias, suas perspectivas”.

Logo depois, Ramaphosa sentou-se em um silêncio desconfortável enquanto Trump fez seus assessores exibirem um pequeno documentário com uma mistura de vídeos, incluindo o político sul-africano Julius Malema.

Trump e vários membros de seu governo, incluindo Elon Musk, alegaram que o governo sul-africano está perseguindo sua minoria branca. A África do Sul negou veementemente as alegações.

Fonte: CNN Brasil