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Foto: Mahmoud Issa/Reuters via CNN Newsource
O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota nesta quarta-feira (21) na qual afirma condenar com veemência os novos ataques promovidos pelo governo de Israel na Faixa de Gaza.
A nota também diz que o governo brasileiro deplora recentes declarações do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre assumir o controle da região.
A GloboNews procurou a embaixada de Israel no Brasil, que afirmou que não vai comentar as declarações do Itamaraty.
Nos últimos dias, cresceu a pressão internacional sobre Israel diante das ações militares em Gaza e das declarações de Netanyahu.
Governantes da França e do Reino Unido, assim como o Brasil, também decidiram endossar a pressão internacional.
“O governo brasileiro condena, nos mais fortes termos, o lançamento de nova ofensiva israelense na Faixa de Gaza, com intensificação dos bombardeios aéreos e expansão das operações terrestres, que provocaram, nos últimos dias, a morte de mais de 300 palestinos”, afirmou o Itamaraty.
No comunicado, o governo brasileiro afirma que a única saída “legítima e duradoura” para o conflito é a implementação definitiva do Estado Palestino.
“O Brasil recorda que qualquer pretensão de exercer autoridade permanente em território ocupado é incompatível com as normas de direito internacional”, afirma o comunicado.
Ainda na nota divulgada nesta quarta-feira, o Itamaraty afirmou que o Brasil vê com “grave preocupação” a intenção do governo israelense de permitir “ingresso mínimo” de alimentos e remédios em Gaza, o que, para o governo brasileiro, pode configurar crime de guerra.
Nesta terça (20), a ONU afirmou ter recebido aval de Israel para que cerca de 100 caminhões de ajuda humanitária entrem na Faixa de Gaza.
Porém, nenhuma assistência havia sido distribuída aos palestinos até o início desta quarta-feira. Um dia antes, na segunda-feira, Israel anunciou que permitiria a entrada de cinco caminhões no território.
Segundo a ONU, porém, a população de cerca de 2,3 milhões de palestinos precisa de pelo menos 500 caminhões de suprimentos por dia, entre ajuda humanitária e bens comerciais.
Fonte: G1