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Robôs correm com humanos, e perdem, na 1ª meia maratona humanoide do mundo

Foto: Kevin Frayer/Getty Images

Vinte e um robôs humanoides participaram ao lado de milhares de corredores da meia maratona de Yizhuang, em Pequim, neste sábado (19). Esta é a primeira vez que essas máquinas competiram junto com humanos em um percurso de 21 km.

Os robôs, fabricados por empresas chinesas como a DroidUP e a Noetix Robotics, tinham diversos formatos e tamanhos. Alguns com menos de 1,20m de altura, outros chegando a 1,80m. Uma das empresas afirmou que seu robô se parecia muito com um ser humano, com traços femininos e capaz de piscar e sorrir.

Algumas companhias testaram seus robôs por semanas antes da corrida. Autoridades de Pequim descreveram o evento como mais próximo de uma competição de carros de corrida, devido à necessidade de equipes de engenharia e navegação.

“Os robôs estão correndo muito bem, muito estáveis. Sinto que estou testemunhando a evolução dos robôs e da IA”, disse o espectador He Sishu, que trabalha com inteligência artificial.

Os robôs foram acompanhados por treinadores humanos, alguns dos quais precisaram dar suporte físico às máquinas durante a prova.

Alguns dos robôs usavam tênis de corrida; um deles apareceu com luvas de boxe, e outro com uma faixa vermelha na cabeça com os dizeres “Destinado a vencer” em chinês.

O robô vencedor foi Tiangong Ultra, do Centro de Inovação em Robótica Humanoide de Pequim, com um tempo de 2 horas e 40 minutos. O vencedor masculino da prova fez o percurso em 1 hora e 2 minutos.

O centro é 43% controlado por duas empresas estatais, enquanto o braço de robótica da gigante tecnológica Xiaomi e a empresa líder em robôs humanoides UBTech detêm partes iguais do restante.

Tang Jian, diretor de tecnologia do centro, afirmou que o desempenho do Tiangong Ultra foi favorecido por suas pernas longas e por um algoritmo que permite imitar o modo como humanos correm uma maratona.

“Não quero me gabar, mas acho que nenhuma empresa de robótica do Ocidente alcançou os feitos esportivos do Tiangong”, disse Tang, acrescentando que o robô trocou de bateria apenas três vezes durante a prova.

 

Fonte: CNN Brasil

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