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Queijo Minas Artesanal conquista título inédito da Unesco

 

É de Minas, é do mundo! Os tradicionais “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” foram reconhecidos, nesta quarta-feira (4), como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A decisão foi tomada durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Assunção, no Paraguai. Trata-se de um título inédito, no Brasil, para a cultura alimentar. À tarde, às 17h30, o governador Romeu Zema fará um pronunciamento sobre a conquista do título, no Palácio da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Um dos principais nomes à frente da iniciativa, o secretário de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), Leônidas Oliveira, comemorou com entusiasmo o resultado. “A declaração do Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela Unesco, vai além de um reconhecimento gastronômico. É um marco histórico que une pertencimento, valoriza a cultura mineira e impulsiona o turismo sustentável no estado.”

Para o titular da Secult-MG, o queijo, com seus sabores únicos e modos de fazer transmitidos de geração em geração, representa um símbolo profundo da mineiridade. “O título fortalece a identidade mineira e promove um sentimento de orgulho coletivo nas comunidades produtoras, que se tornam legítimas guardiãs de um patrimônio global. Mais do que um alimento, o queijo reflete a relação dos mineiros com o território, a tradição e os valores comunitários”, explicou Leônidas.

Culturalmente, o reconhecimento internacional enaltece saberes e práticas que integram o cotidiano rural e urbano, colocando Minas Gerais como referência global em sustentabilidade e criatividade. O título, conforme o texto oficial da candidatura, valoriza não apenas o produto, mas toda uma cadeia de tradições, histórias e modos de vida que definem o estado, ressaltando que a produção artesanal do queijo é parte fundamental da diversidade cultural brasileira.

 

Fonte: Estado de Minas

 

 

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