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Foto: Liciane Viana
A Prefeitura do Natal iniciou uma operação de fiscalização do ordenamento da praia de Ponta Negra nesse domingo (1°). Até o início de março, equipes de diferentes órgãos vão estar distribuídas em oito pontos separados por 500 metros para monitorar, dentre outras coisas, a operação adequada dos ambulantes. Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita, cerca de 600 trabalhadores estão aptos a operar na orla, conforme cadastro feito há dois anos, e precisam seguir regras.
“Eles têm que usar coletes, são quatro cores, a depender da categoria de trabalho que eles executam na praia, e também um crachá com QR Code, que tem todas as informações. Então, só será permitido trabalhar quem estiver cadastrado e devidamente uniformizado. Isso vai facilitar operação de controle em Ponta Negra”, explicou o secretário, em entrevista ao Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal, na manhã desta segunda-feira (2).
“Quem não estiver utilizando o material apropriado será convidado a se retirar da praia. Se não se retirar, nós iremos utilizar o poder de polícia para poder fazê-lo”, complementou o titular da Semurb.
De acordo com Mesquita, metade da obra de engorda da praia já foi liberada para os banhistas, o que compreende 2 km de extensão. Ele ainda apontou que um trecho de mais 500 metros está em finalização e deve ser liberado em breve.
“Já fizemos o zoneamento dos quatro quilômetros da praia, definindo de 500 em 500 metros um posto de fiscalização da Prefeitura de Natal, com equipes da Semurb, Semsur e Guarda Municipal atuando nessas áreas”, explicou o secretário. O zoneamento prevê áreas para práticas de esportes náuticos e terretres, uso de barracas, entre outras especificidades.
A operação de fiscalização, iniciada nesse domingo (1º), seguirá até 5 de março, pós-Carnaval, com o objetivo de fazer o ordenamento adequado da praia de Ponta Negra, de acordo com o titular da Semurb.
O secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, Thiago Mesquita, informou que não é permitida a cobrança por uso de estruturas como guarda-sóis instaladas na praia. “Vai muito do bom senso do consumidor. Se você vai usar aquela estrutura, pelo menos faça o consumo naquela barraca. Agora, uma vez que você está ali, consome naquela barraca, gasta uns R$ 200 com a sua família e ainda tem que pagar mais R$ 50. Essa cobrança de R$ está indevida”
O Procon também participa da fiscalização. Denúncias e questionamentos podem ser feitos às equipes da Prefeitura distribuídas na orla da praia.
Outra prática proibida, segundo o secretário, é a produção de alimentação na praia. “Nós temos um centro de produção e distribuição na Vila de Ponta Negra, autorizado pela Vigilância Sanitária, atendendo todas as regras”, disse ele.
Fonte: Tribuna do Norte