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Foto: Reprodução/Redes sociais
A operação Spot-fixing, da Polícia Federal, tem o jogador Bruno Henrique, atacante do Flamengo, como principal alvo. Segundo as investigações, Bruno Henrique é suspeito de provocar um cartão amarelo em uma partida contra o Santos, no Campeonato Brasileiro do ano passado, para beneficiar amigos e familiares que apostaram na advertência.
A operação “Spot-fixing” é realizada pela PF em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Distrito Federal. Agentes do Ministério Público do Rio de Janeiro e do Ministério Público de Minas Gerais apoiam à ação.
O jogador é investigado por manipular uma partida do Campeonato Brasileiro entre Flamengo e Santos, em 1° de novembro de 2023. O jogo foi realizado no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
A operação “Spot-fixing” é realizada pela PF em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Distrito Federal. Agentes do Ministério Público do Rio de Janeiro e do Ministério Público de Minas Gerais apoiam à ação.
Ao todo, mais de 50 policiais federais e seis promotores de Justiça do GAECO/DF cumprem 12 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao atleta do Flamengo.
As ordens são cumpridas nas cidades do Rio de Janeiro e em quatro municípios de Minais Gerais: Belo Horizonte, Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves.
Os agentes fazem buscas nas residências de 11 pessoas investigadas. Veja quem são os suspeitos abaixo:
Todos os citados que não são parentes do atacante do Flamengo residem em Belo Horizonte, cidade natal do jogador e possuem algum vínculo com o mundo do futebol, segundo as investigações. Entre eles, há ex-jogadores e atletas amadores.
Um dos mandados foi cumprido na casa de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio.
A CNN apurou que foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e outros itens pessoais dos investigados. Em seguida, a polícia vai analisar o conteúdo do material apreendido para avançar nas investigações.
Os suspeitos podem responder por crimes de fraude da partida e corrupção passiva e ativa esportiva, crimes previstos na Lei Geral do Esporte. Eles ainda podem ser acusados por lavagem de dinheiro e associação ou organização criminosa.
As ordens judiciais foram expedidas 7ª Vara Criminal de Brasília. O nome da operação “Spot-fixing”, vem de uma expressão inglesa que se refere à manipulação de um aspecto específico de um jogo, mas não relacionado ao resultado.