A FNF comunicou que participará, na próxima segunda-feira (2), de um workshop sobre o processo de seleção das cidades-sede e estádios organizado pela FIFA, a quem cabe a escolha final sobre as sedes após processo de avaliação.

A proposta brasileira, que venceu a eleição para sediar o próximo mundial de futebol feminino, previa o uso de dez estádios, todos usados na Copa de 2014. Os dois únicos que ficaram de fora foram a Arena das Dunas e a Ligga Arena (Curitiba/PR).

Fora da primeira lista enviada pela CBF, no processo de candidatura do Brasil para sediar a próxima edição da Copa do Mundo Feminina, houve uma grande mobilização no estado para que a capital potiguar pudesse integrar a lista de cidades-sedes.

Sem entender o motivo da exclusão da Arena das Dunas, considerada ainda hoje como uma das três melhores do país, levando em consideração o nível de preservação e a facilidade de acesso, o presidente da FNF, José Vanildo, iniciou uma cruzada para inverter a decisão em relação ao Rio Grande do Norte, mobilizando a classe política, classe empresarial e os desportistas para abraçar a causa e manter Natal na rota dos grandes eventos esportivos realizados no Brasil.

A proposta inicial do Brasil previa o uso de 10 estádios: Beira-Rio (Porto Alegre), Arena Corinthians (São Paulo), Maracanã (Rio de Janeiro), Mineirão (Belo Horizonte), Fonte Nova (Salvador), Arena Pernambuco (Recife), Arena Castelão (Fortaleza), Arena da Amazônia (Manaus), Arena Pantanal (Cuiabá) e Mané Garrincha (Brasília).

O Brasil foi anunciado como país-sede da Copa do Mundo Feminina após uma votação aberta no 74º Congresso da FIFA em Bangkok, Tailândia, realizado no dia 17 de maio. O País venceu a candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda, com 119 votos contra 78. A escolha pontua um marco histórico para o Brasil e para a América do Sul, que receberá a Copa do Mundo Feminina pela primeira vez.

Como anfitrião da competição, o Brasil já está naturalmente classificado. Os demais nove países da Conmebol vão disputar outras três vagas. O Mundial Feminino 2027 será o segundo com 32 seleções participantes, repetindo o formato da Copa de 2023, vencida pela Espanha.