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Foto: Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra do Meio Ambiente, Marina Siva, lançaram, na manhã desta terça-feira (9/4), um plano de preservação da Amazônia, com investimento de R$ 730 milhões. Para o União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia, R$ 600 milhões virão do Fundo Amazônia e outros R$ 130 milhões do Floresta+.
Os municípios aptos a participar são os com maior responsabilidade pelo desmatamento do bioma em 2022 e eles podem se inscrever na primeira fase do programa até 30 de abril.
A ideia é ter outra chamada, um segundo ciclo, para que mais locais possam participar e se beneficiar do fundo. Os municípios com maior taxa de redução de 2022 para 2023 receberão maiores investimentos, em uma próxima fase.
O plano servirá também para ações de desenvolvimento sustentável. A ministra chamou essa parte do investimento de “a menina dos nossos olhos”, em evento no Palácio do Planalto.
“Não vai se combater desmatamento em bioma apenas com controle, mas quando manter a floresta em pé for mais vantajoso do que com ela derrubada”, afirmou.
Lula pede ajuda do “mundo rico” para cuidar da Amazônia
Na solenidade, o presidente discursou pela preservação: “Cuidar da Amazônia significa cuidar da vida, dos nossos indígenas, pescadores. O mundo rico tem que compreender que ele tem que pagar para os países que mantem as florestas de pé levem a sério essa questão, não só o Brasil. Eles têm uma dívida com o planeta Terra”.
Lula ainda falou sobre a necessidade de articular as ações com os prefeitos para “transformar em parceiros para cuidar da Amazônia”.
“Manter a floresta em pé é um ganho econômico maior do que um rebanho de gado. Não que não seja necessário criar o gado, mas pode ser num local que não seja a floresta”, completou.
Fonte: Metrópoles