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Ex-apresentador preso por tráfico é picado por aranha na cela e corre risco de amputação, diz advogado

Foto: Reprodução e Reprodução/Instituto Butantan

 

O jornalista e ex-apresentador, Marcelo Carrião, preso por tráfico de drogas em Santos, no litoral de São Paulo, precisou ser levado a um pronto-socorro após ter sido picado na perna por uma aranha-marrom. O caso aconteceu dentro da cela do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente. Segundo o advogado, o cliente tem sinais de necrose e corre risco de amputação.

Carrião foi detido no final de fevereiro com mais oito suspeitos por tráfico pela Polícia Civil, em Santos. Na operação, a corporação localizou três estufas de plantação de maconha em uma casa no bairro Vila Matias. O jornalista é citado nas investigações como “fornecedor” dos entorpecentes.

Em relação à picada da aranha, o advogado Marcelo José Cruz afirmou ter apresentado um pedido de atendimento médico de urgência para que o jornalista fosse avaliado e medicado.

Só depois dessa ação, de acordo com a defesa, é que o Carrião foi encaminhado ao pronto-socorro de São Vicente. O advogado disse que o cliente está há aproximadamente 15 dias com uma grave infecção e fortes dores na perna direita, na altura do joelho, em virtude de uma picada.

No PS, o ex-apresentador recebeu um soro contra o veneno do aracnídeo e, em seguida, retornou ao Centro de Detenção Provisória, que foi citado por Cruz como um espaço “precário”.

“Esperamos que o jornalista seja transferido para algum presídio que tenha, efetivamente, melhor estrutura ambulatorial”, afirmou o advogado.

Em nota, A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que o detento recebeu pronto atendimento por parte da direção do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente assim que solicitado.

Ele foi conduzido ao Pronto Socorro da cidade no início da tarde desta segunda-feira (18), onde foi descartada a possibilidade de picada por aranha, com diagnóstico de ferimento não especificado, afastando a necessidade de procedimento cirúrgico por não haver sinais de necrose e nem edema. Logo em seguida, o reeducando recebeu alta médica para retorno à unidade prisional.

A SAP destacou também que houve dedetização nas dependências do CDP São Vicente no dia 17 de janeiro. No último dia 11, foi efetuado o corte do mato no entorno da unidade. Uma nova dedetização das dependências do CDP está prevista para ser realizada no início da próxima semana.

 

Fonte: G1

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