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Preso mais um suspeito de esconder os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró

Foto: Reprodução TV Globo

 

A polícia prendeu o dono de uma chácara suspeito de esconder os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

O suspeito, um mecânico de 38 anos, chegou a ser conduzido a uma delegacia na sexta-feira (23), mas foi liberado após depoimento. Nesta segunda-feira (26), a Justiça decretou a previsão dele. Nesta terça, ele passará por audiência de custódia.

A TV Globo apurou que o mecânico teria recebido R$ 5 mil para esconder Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento em uma chácara da qual é o dono. De acordo com os investigadores, os dois ficaram no local do quarto dia da fuga do Presídio Federal de Mossoró até a sexta (23).

A casa está localizada em uma área isolada, em Três Veredas, a cerca de 10 km do centro de Baraúna, cidade do Rio Grande do Norte que faz divisa com o Ceará. A porta principal do imóvel é monitorada por uma câmera. Dentro da casa, havia duas redes.

Próximo ao esconderijo, os peritos identificaram um buraco, uma espécie de bunker. Segundo a polícia, Rogério e Deibson cavaram o buraco para se esconder dos drones que detectam o calor humano. Os policiais também encontraram uma faca e restos de mantimentos.

A força-tarefa encontrou um celular em uma das trilhas percorridas nas buscas. O aparelho foi roubado de um morador de Baraúna, na quinta-feira (22). A polícia considera que há mais pessoas dando cobertura à fuga da dupla. O aparelho estava dentro da lama, muito sujo e sem o chip.

Nesta segunda, os policiais estiveram em Vila Nova, na área rural de Baraúna, onde uma casa sofreu uma tentativa de arrombamento. A polícia suspeita que tenham sido os foragidos do presídio de Mossoró.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em entrevista coletiva na Embaixada da Alemanha, em Brasília, voltou a afirmar que os foragidos continuam na região:

“Imaginamos que eles ainda estejam nas cercanias, estejam nas proximidades, e a captura desses dois fugitivos não exige um intercâmbio de informações mais sofisticadas, mas sim um trabalho constante e duro das forças de segurança que estão em campo”.

 

Fonte: JN

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