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Israel e Hamas entram em acordo e cessar-fogo deve durar mais 24h

Foto: Christopher Furlong/Getty Images

Israel e o grupo terrorista Hamas aceitaram uma extensão de 24h do cessar-fogo da guerra em curso na Faixa de Gaza após esforços de mediadores do Catar, Egito e Estados Unidos.
O anúncio foi feito horas antes do fim da trégua, marcado para acontecer nesta quinta-feira. A extensão foi aceita após novo acordo de liberação de reféns.

O anúncio foi feito horas antes do fim da trégua, marcado para acontecer nesta quinta-feira. A extensão foi aceita após novo acordo de liberação de reféns.

O acordo original do cessar-fogo prevê mais 24h de trégua a cada 10 reféns soltos, porém desta vez Israel foi pressionado a aceitar a liberação de apenas 8 reféns hoje e contar a soltura de duas cidadãs russas-israelenses ontem como parte do acordo para a interrupção do conflito por mais um dia.

A extensão do cessar-fogo foi aceita por Israel depois que o Hamas enviou uma lista de mulheres e crianças que libertaria na quinta-feira. Cerca de 100 pessoas foram libertadas pelo Hamas e mais de 200 prisioneiros palestinos por Israel na semana passada.

Os mediadores esperam nova extensão da trégua se o Hamas conseguir localizar as mulheres e crianças restantes detidas por outros grupos militantes em Gaza, como a Jihad Islâmica Palestina.

Israel também está considerando expulsar combatentes do Hamas da Faixa de Gaza para tentar reduzir a duração do conflito, uma ação que está sendo discutida com representantes dos EUA, segundo o “Wall Street Journal” (WSJ).

Uma proposta para um novo governo na Faixa de Gaza desenvolvida por um centro de estudos de Israel prevê a criação do que chama de “zonas seguras livres do Hamas” que seriam governadas por uma nova Autoridade de Gaza apoiada pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos, segundo o “WSJ”.

As discussões entre EUA e Israel sobre a retirada dos combatentes do Hamas e das suas famílias da Faixa de Gaza visam fornecer a alguns combatentes do grupo uma estratégia de saída e facilitar a reconstrução de Gaza quando os combates terminarem.

 

Fonte: Valor

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